Uma revelação inédita sobre os bastidores do filme “Bruna Surfistinha” foi feita 12 anos depois por Raquel Pacheco – nome real da garota de programa que inspirou a personagem – para ninguém mais ninguém menos do que Deborah Secco, que a interpretou na produção de 2011. O detalhe, mencionado durante o Acompanhadas, que promoveu o encontro inédito das duas em um podcast, envolve um dos atores em uma das cenas mais icônicas do filme, na qual a personagem diz a frase: “Hoje eu não vou dar, eu vou distribuir”.
A cena em questão é a do ‘vintão’, o estabelecimento em que diversos clientes formam uma fila e recebem senhas para serem atendidos por Bruna Surfistinha por apenas R$ 20,00. A cena se tornou clássica por mostrar a quantidade de homens aguardando o atendimento da garota de programa que havia ganhado fama naquele universo. De acordo com Raquel Pacheco. “Na fila do ‘vintão’ tem uma pessoa, um ator, que foi um cliente meu, eu fiquei muito surpresa”, contou. “Jura?!”, perguntou Deborah ao ouvir o relato.
Raquel disse que, antes das filmagens começarem, a produção lhe perguntou se teria algum antigo cliente para indicar para aparecer no filme. “Eu era casada e tinha perdido contato com todos”, explicou. No entanto, apesar de não ter indicado ninguém, ao assistir ao filme pela primeira vez, sentiu que conhecia um dos atores de algum lugar. “Achei que talvez eu tivesse confundido, só que fiquei com ele na cabeça, até que eu lembrei. Ele foi meu cliente! Não sei como o Baldini (Marcus, diretor do filme) ou alguém da produção conseguiu chegar nele”, relatou. “Nossa, isso é uma novidadíssima para mim”, disse Deborah Secco ao ouvir a história.
A cena do ‘vintão’ também teve outras curiosidades. Raquel comentou que não sabe de onde tirou coragem para atender clientes por apenas R$ 20,00. Deborah, por sua vez, revelou que a cena foi filmada no dia do seu aniversário de 30 anos, e que toda a equipe vestiu uma camiseta com a frase “Deborah, trintão no vintão”. Segundo a atriz, a maioria dos atores foram escolhidos por ela, para que se sentisse o mais confortável possível. “Mas é muito desconfortante, aquele lugar, o calor… Lembro que terminei esse dia, tomei um banho e esfregava meu corpo. Se só de buscar essa energia já me dói tanto, imagina a dor dessas meninas. Tomei um banho de quatro horas, aos prantos. Doía num lugar em que eu nunca mais acessei.”
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