Luana Berti, cantora e ex-participante do The Voice Brasil, esteve no podcast Acompanhadas, produzido pela plataforma de acompanhantes Fatal Model. Durante o episódio, apresentado pela host Nina Sag, a artista falou sobre a importância da representatividade LGBTQIAPN+ na música e relembrou a participação no reality show.
A cantora relatou que, aos 15 anos, já sabia que era lésbica. Porém, não existiam artistas que abordassem o tema abertamente em produções. Luana acredita que discutir o assunto com naturalidade e sem tabus é um dever na atualidade. Ela utiliza uma linguagem descontraída para que o debate alcance um público além da bolha em que trabalha.
“Temos um papel social de representação. Se você não consegue se identificar com nada, quem você é? Tenho muito cuidado com as coisas que compartilho. Sempre tento puxar pautas e falar sobre as coisas que vivemos, precisamos e conseguimos”, refletiu.
Luana ganhou destaque nacional em 2019, quando participou do The Voice Brasil. A artista contou que construiu várias amizades nas primeiras semanas de competição onde, inclusive, conheceu a noiva. Entretanto, a partir das quartas de final, o clima de rivalidade passou a prevalecer nos bastidores das gravações.
“A temporada começou numa vibe de ‘todo mundo é amigo’. Chegando no final, o pessoal já ficava: ‘Você é minha rival, tem R$ 500 mil em jogo’. A pessoa puxa seu saco o programa inteiro, mas antes de entrar no palco não dá nem boa sorte. O The Voice não é sobre ganhar, é sobre aproveitar todas as oportunidades”, opinou.
Luana Berti é natural de Gaspar, Santa Catarina. Cantora, compositora e multi-instrumentista, é conhecida pelas músicas “Volta”, “Nós” e “Dança”. Aos 26 anos, a artista já escreveu canções para nomes em ascensão da MPB, como Ana Gabriela e Ana K.
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