Na edição de 17 de abril do podcast Acompanhadas, a dominatrix brasileira Dommenique Luxor foi a convidada especial. Pioneira na arte da dominação no Brasil, a também educadora, historiadora, empresária e escritora conversou com a host Nina Sag e o cohost Gabe Spec.

Ao falar de livros, Domminique não se esquivou de opinar sobre o tão debatido “50 Tons de Cinza”. Em resposta à Nina Sag da obra na sociedade, Dommenique argumentou que o livro foi positivo por trazer o assunto do BDSM à tona. Segundo ela, após o sucesso do livro, uma editora de Portugal procurou uma dominadora no Brasil para escrever um livro sobre BDSM no país. Foi assim que surgiu “Eu, Dommenique”, o primeiro livro sobre uma dominatrix no Brasil, de autoria dela própria.

Para Dommenique, “50 Tons de Cinza” levantou um debate. E reside neste ponto a importância do livro. “A diferença que se tem é a seguinte: a gente não precisa aceitar o que é dito e o que é falado, propagado, discursado no ’50 Tons de Cinza’ enquanto lifestyle, enquanto prática. Não precisa concordar com isso. Mas a gente tem que pensar que trouxe o assunto à tona. A gente começou a falar sobre isso. As pessoas começaram a criticar, a falar e começaram a criticar e produzir material embasado justamente para se contrapor ao ’50 Tons de Cinza’. Se ele não existisse, talvez não existissem outras coisas escritas sobre BDSM.

Sobre BDSM

BDSM é uma sigla que representa as práticas eróticas de Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo. Essas práticas envolvem relações consensuais entre adultos que concordam em assumir papéis de dominador ou submisso, além de explorar diferentes aspectos do controle e da submissão em um ambiente seguro e controlado.

A entrevista completa com Dommenique Luxor está disponível no podcast Acompanhadas, que pode ser acessado em todas as plataformas de streaming de áudio.

Gabriel Pinheiro

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