O ex-BBB Mahmoud Saydoun é o convidado da semana do podcast Acompanhadas, produzido pela plataforma de acompanhantes Fatal Model. Em entrevista à host Nina Sag, o sexólogo desmentiu um dos maiores mitos da anatomia feminina: o Ponto G. Ele reforçou que não existe pesquisa científica que comprove a existência deste “pontinho do prazer”.

De acordo com Mahmoud, as pesquisas sobre a anatomia sexual feminina são escassas, a maioria realizada nas últimas décadas. A teoria do “Ponto G”, criada em 1950 por Ernst Gräfenberg, nunca foi comprovada de fato. Até hoje, o ponto não foi encontrado em dissecações de vulvas reais.

“Não existe [o Ponto G]! Durante séculos, a sexualidade feminina foi vista como um ‘mal necessário’ para a procriação. Não foram feitos muitos estudos sobre a anatomia e o prazer sexual feminino. Se você dissecar uma vulva, você não vai encontrar nada que seja esse Ponto G. Não tem como afirmar uma coisa que não existe”, disse.

O sexólogo explicou que a mulher consegue sentir prazer físico em toda a extensão da genitália, e que não existe um jeito específico ou correto de fazer sexo. Segundo ele, a invenção de pontos sexuais favorece o ganho monetário de empresas, que se aproveitam da preocupação e insegurança dos clientes.

“As pessoas ficam inventando pontos no corpo pra vender vibrador. As mulheres ficam desesperadas, comprando todos os vibradores do mundo quando, na verdade, ela mesma tem que descobrir o próprio prazer. Cada pessoa se relaciona de forma diferente”, frisou.

Durante o episódio, Mahmoud também abordou o preconceito das mulheres com o “fio-terra”, ato que consiste na introdução do dedo, ou algum outro estimulador, no orifício anal durante o sexo. De acordo com o sexólogo, homens heterossexuais que tentam introduzir a prática são criticados pelas parceiras, que confundem preferências sexuais e orientação sexual.

“Amor e sexo são coisas diferentes, isso vale para beijo grego e fio-terra. O fato de ter prazer sexual nesta região não quer dizer, necessariamente, que você não seja hétero. Além disso, homens que se assumem gays têm a identidade de gênero questionada. Eu sou gay e homem!’’, reforçou.

Carlos Guilherme

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