A acompanhante e colunista Paula Assunção esteve mais uma vez no podcast Acompanhadas, produzido pela plataforma de acompanhantes Fatal Model. Em entrevista com a host Nina Sag, ela desabafou sobre suas piores interações com clientes e mostrou a maneira pela qual lida com elas.
Entre os recortes do episódio, Nina Sag questiona qual a melhor preliminar que Paula já experimentou ao longo de sua carreira; “Foi há muito tempo, tinha acabado de começar como acompanhante. Ao chegar no motel, ele me entregou flores e chocolates. Eu tinha recém saído de um relacionamento, e nunca tinha recebido flor na vida, foi a primeira vez que eu recebi um presente fora de uma data comemorativa de algum homem. Aí eu fui com mais vontade.”
Paula reflete positivamente sobre a atitude do cliente, mas logo entra no tópico das piores abordagens que já presenciou e cita a maneira pela qual aprendeu a lidar com elas: “Começa já na chamada, até na forma de dar oi. O bom dia, boa tarde, boa noite não custam nada, e muita gente esquece, já mandam direto ‘tá disponível?’, ‘oi bebê’, ‘oi amor’, eu já nem respondo, já broxei.”
Paula se lembra de uma situação específica de sua carreira. Quando o cliente já está nú, seja de toalha ou não, acaba pintando um clima desconfortável para a profissional, especialmente, se for o primeiro encontro entre acompanhante e cliente;
“A gente se arruma, se veste, sempre temos uma preocupação em estar apresentável. E eles nem se dão ao trabalho de estarem vestidos, mesmo que a contratação seja só para transar. Rouba a preliminar de tirar a roupa do outro. Quando você não conhece a pessoa, eu acho que qualquer gesto conta para garantir naturalidade”, desabafa Paula.
Acompanhante, embaixadora e colunista da Fatal Model, Paula Assunção também é estudante de psicologia e não tem medo de se assumir profissional do sexo no ambiente acadêmico. Ao ser questionada sobre o preconceito acadêmico, por alunos ou professores, Paula responde que: “Se existe, eles têm medo de demonstrar. No primeiro dia de aula, naquelas apresentações chatas, eu disse: ‘Sou a Paula, e sou acompanhante. Sim, dessas mesmo que vocês tão pensando’. Porque eu sei que vão fazer fofoca, então, que seja eu a primeira a contar. Quando a gente já chega se impondo, eles vão fazer o quê? Nada, não tem o que falar. Podem até discordar, mas cada um cuida da sua vida. Já a faculdade foi bem aberta com isso, estamos criando um projeto para que os alunos dos cursos de enfermagem e psicologia prestem atendimento para as prostitutas que trabalham nas ruas, boates, etc.”
Adicionar comentário