Durante uma das edições do podcast Acompanhadas, Bruna Surfistinha falou abertamente sobre seu envolvimento com drogas e como isso quase acabou com sua vida. Segundo ela, a primeira vez que experimentou cocaína foi exatamente no primeiro Natal longe de sua família, quando já tinha perdido contato com seus pais e se sentia perdida.
No momento em que seus amigos começaram a consumir drogas na sua frente, Bruna, que apenas fumava na época, sentiu curiosidade, mas não queria utilizar a substância. “Eles começaram a cheirar na minha frente e eu comecei a ficar curiosa, mas eu me segurei, porque eu sabia que não queria. Até que chegou um momento que bateu a bad, de estar longe da minha família no Natal.”
Nesse momento, segundo ela, sua amiga lhe ofereceu algo para parar de sentir aquela dor. Esse foi o início de um caminho perigoso para Bruna, que logo se viu dependente da cocaína e sentindo abstinência quando não consumia a droga. Ela passou a frequentar o Love Story, uma boate que era point de garotas de programa em São Paulo, onde consumia drogas e passava noites viradas.
Apesar das regras rígidas do privê onde trabalhava, que exigia que todas as garotas de programa estivessem prontas para atender às 9h da manhã, Bruna muitas vezes chegava tarde após noites de excessos no Love Story. Ela também conta que as cafetinas elaboravam anúncios falsos para atrair clientes, o que as fazia inventar histórias fantasiosas sobre as garotas de programa.
Felizmente, Bruna conseguiu sair desse mundo e se tornou uma escritora renomada, tendo lançado o livro “O Doce Veneno do Escorpião” em 2005, que conta sua história como garota de programa. No entanto, ela alerta sobre os perigos do envolvimento com drogas e como isso pode afetar a vida de uma pessoa. Como ela mesma disse: “essa foi minha fuga total”.
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