As igrejas acreditam que prostitutas vão para o inferno? Essa é uma pergunta que muitas pessoas se fazem, especialmente aquelas que têm uma visão mais conservadora sobre a religião e a moralidade. Porém, durante uma entrevista do podcast Acompanhadas, com as acompanhantes e hosts Nina Sag e Paula Assunção, o reverendo da Igreja Anglicana, Paulo Sanda, foi questionado sobre esse assunto e deu uma resposta surpreendente.
De acordo com o reverendo Sanda, os conceitos de paraíso e inferno não se tratam de lugares que iremos após a morte, mas sim de estados de espírito que podemos vivenciar no presente. Ou seja, cabe a cada um de nós decidir se faz do seu mundo um inferno ou um paraíso, a partir de nossas próprias atitudes e escolhas. Isso significa que a crença de que as prostitutas vão para o inferno é uma visão ultrapassada e equivocada.
Além disso, o reverendo Sanda se mostrou bastante aberto à discussão sobre a regulamentação da prostituição. Ele acredita que essa é uma questão que deve ser debatida entre todos os envolvidos, incluindo acompanhantes, clientes e demais interessados, e não apenas pelos parlamentares. Para ele, a questão sexual é uma questão de saúde pública, e o uso de preservativos é fundamental para a prevenção de doenças. Quanto à questão da fidelidade, o reverendo Sanda enfatizou que isso se trata de uma questão entre cada casal.
Em resumo, a entrevista com o reverendo Paulo Sanda revela uma visão bastante moderna e aberta da Igreja Anglicana em relação a questões de sexualidade e moralidade. Ao contrário do que muitos pensam, a igreja não condena as prostitutas nem as pessoas que optam por uma vida sexual mais livre. Pelo contrário, o reverendo Sanda enfatiza a importância da liberdade individual e do diálogo aberto entre todos os envolvidos nessas questões.
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